terça-feira, 30 de setembro de 2008
Dia depois da chuva
Acordei num silêncio de dar dó. Estou cansada de mim, queria me mudar, me reinventar, me admitir. Mas não posso, porque minha alma é gigante e não cabe em mim. Não posso porque não sou uma só, porque não nasci assim, me tornei uma hipótese, uma invenção. Porque tenho camadas, e pensamentos indizíveis. Porque tenho saudade do que não me pertence, sinto falta do indevido e também porque sou obrigada a ficar, por razões muito simples e humanas. Mas acho no fundo um disparate essa negação, essa coisa comedida que me submeto. E tenho um pavor de parar e acabar me ouvindo gritando, bem aqui dentro, bem aqui no peito.
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
Um filme para Teodoro
Então gente, depois de trocentos meses andando de lado...feito siri...é siri que anda de lado? Acho que não, enfim...consegui uma alma ótema que fotografou os meus trabalhos durante a exposição no SESC e no Shopping JL durante uns quatros meses.
Sim, porque alguém tem que fotografar as obras né gente (já que não conheço nenhum fotógrafo profissional! rs) a Magali, uma moça muito da gente boa que ama gatos , fez a gentileza de fotografar um a um os quadros e outra amiga dela, a Claudia Porto montou uma espécie de filminho. Os cartazes com a história coloquei meio pra explicar a história de vida do Teodoro.
Às vezes me surpreendo.
Acessem e curtam!
Exposição de Daniela Valiente em Foz do Iguaçu, com fotos de Magali Nosete e Cezar Vianna, em vídeo by Claudia Porto. :)
http://video.google.com/videoplay?docid=-6189543869031050457
http://video.google.com/videoplay?docid=-6189543869031050457
UM TEODORO DE VERDADE!
Não poderia deixar de citar mais uma vez a Magali que relatou uma história daquelas. Quando ela foi visitar a exposição no shopping tirou fotos, se empolgou toda. O fato é que a Magali tem uma pá de gato na casa dela, e no dia seguinte à exposição um gato preto todo lascado apareceu miando no portão no meio da tempestade...ela pensou na hora: "É o Teodoro!" Abriu o portão e resgatou o bichano. Sorte dele que agora tem um lar, e minha, que apesar de nunca poder ter um Teodoro de carne e pêlo, ganhei um afilhado!
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
segunda-feira, 7 de julho de 2008
"Para o passado estão as lembranças, o futuro é o incerto e o presente é uma dádiva. Por isso ganhou esse nome: presente".
Assisti ontem o Kung Fu Panda e lembrei dessa conversa no meio de muita risada. Acho que talvez seja isso mesmo, um presente viver uma vez cada dia. Mas quem é que ensina pra gente? Lembrei de outra frase que diz assim: fomos criados para ter felicidade, mas ninguém explicou isso direitinho.
Então enquanto metade da humanidade já sabe e a outra nem sonha qual seja a resposta o tempo vem e vai.
Hoje tá uma delícia, uma ventania e um dia inteiro pela frente.
quinta-feira, 8 de maio de 2008
há tempos
Nossa, trocentos meses depois e eu nem lembrava mais do login...lamentável eu sei. Mas hoje, vendo os restos de um cogumelo gigante no quintal e minha cachorra dormindo de barriga pra cima no meio do mato...pensei em muitas coisas. na verdade a gente acaba esquecendo dessa efemeridade da vida. Um cogumelo...fica doida e deita de barriga pra cima, fica tudo certo depois (tomara).
Aí continuo a ler o livro da Isabel Allende. lindo, lindo, falando de uma conversa unilateral de mãe pra filha. Me vi numa série de partes. Quem me deu foi a Uli que já me havia alertado sobre essa semelhança. Tenho muitas dúvidas ainda sobre tanta coisa. Aí lembrei de coisas mais bocós sabe como? De umas alegrias bestas, de uma risada que nem sei mais se dou igual. Comecei como uma boa tentativa, e hoje como diz Isabell nos transformamos num globo cheio de dúvidas.
às vezes acho que me falta impulsividade, aí lembro da faculdade, em como mudei de casa rápido, da mudança, dos amores..do amor, esse que anda por aqui, mais barrigudo, roncador de vez em quando e como o tempo devora os sonhos, a gente se devora, se evapora. Quanto lamento! Acho que se tivesse 12 anos de nnovo não me reconheceria. memso porque era bom demais brincar de guerra de mamona com óculos de natação.
Não é como uma fase, mapode ser químico, talvez a falta do remédio. mas do silêncio não é. Tenho quase todo dia a companhia indiscutível e solene dele. Não me incomoda mais. me alivia. Aí observo com uma certa calma que nunca me pertenceu, acho graça de umas coisas...dessa cachorra tão meiga num corpo enorme de Rotweiller.
Parei com algumas produções, mas tem muita coisa na cabeça. Ainda.
Aí continuo a ler o livro da Isabel Allende. lindo, lindo, falando de uma conversa unilateral de mãe pra filha. Me vi numa série de partes. Quem me deu foi a Uli que já me havia alertado sobre essa semelhança. Tenho muitas dúvidas ainda sobre tanta coisa. Aí lembrei de coisas mais bocós sabe como? De umas alegrias bestas, de uma risada que nem sei mais se dou igual. Comecei como uma boa tentativa, e hoje como diz Isabell nos transformamos num globo cheio de dúvidas.
às vezes acho que me falta impulsividade, aí lembro da faculdade, em como mudei de casa rápido, da mudança, dos amores..do amor, esse que anda por aqui, mais barrigudo, roncador de vez em quando e como o tempo devora os sonhos, a gente se devora, se evapora. Quanto lamento! Acho que se tivesse 12 anos de nnovo não me reconheceria. memso porque era bom demais brincar de guerra de mamona com óculos de natação.
Não é como uma fase, mapode ser químico, talvez a falta do remédio. mas do silêncio não é. Tenho quase todo dia a companhia indiscutível e solene dele. Não me incomoda mais. me alivia. Aí observo com uma certa calma que nunca me pertenceu, acho graça de umas coisas...dessa cachorra tão meiga num corpo enorme de Rotweiller.
Parei com algumas produções, mas tem muita coisa na cabeça. Ainda.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2008
Do papel surgem gatos!
E antes que o mês acabe, segue mais uma das obras que têm como inspiração esse tal gato Teodoro. Bom, eles também fazem parte da exposição e consegui variar suas 'estampas' em 40 diferentes, com ajuda da família.
Feitos em papel marchè, eles andavam encubados fazia muito tempo. Um dia, mais precisamente em novembro de 2007, minha pequena pediu um presente para o Dia dos Professores. Já eram mais de 21h e eu fiquei pensando, pensando e me atirei fazendo os gatinhos. Foi uma delícia, o trabalho rendeu e resolvi colocá-los na exposição também. Eles todos, na verdade são um único gato que passa por uma série de metamorfoses! Aguente...áh, e sim também estão à venda.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
Senta aí!
Hoje tava ouvindo aquela música, "Una Palabra" e pensando na vida e claro, descobri que fico melhor desenhando e inventado coisas. Uma mente ocupada faz milagres mesmo. Aí que consegui reunir algumas fotos dos primeiros banquinhos que pintei.
São quatro porque é um pra cada membro da família. Sempre adorei banquinhos, e cores e flores e acho uma injustiça deixar que fiquem tão largados no tempo. Então, um dia achei banquinhos por R$9!!!!, comprei o que pude trazer no carro e pintei, cada um com algumas características dos donos. Porque banquinho tinha que ser como travesseiro, cada um com o seu!
Então o Chris ganhou um old rock school! Com flames e um disco, vinilzão, claro. O Enzo ganhou um panda que é a cara dele! A Isa ganhou joaninhas e um jardim porque ela é e sempre vai ser uma borboleta pequenina (lembra da música linda? "Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira, vivo no meio das flores procurando quem me queira"!). E eu...bom eu e Teodoro, Teodoro e eu, acabei criando esse gato dormindo bem na minha colcha. Já que tenho cahorros demais, tenho meu gato preto pendurado nas paredes, nos banquinhos e onde mais der.
àh sim, muitos outros vieram depois, todos feitos com banquinhos recicláveis. Ou seja, aqueles de móveis usados que ninguém dava mais nada por eles. Com tinta à base de água, dei um tapa no visual e já estão por aí na casa dos chegados. Depois posto mais fotos. Fiz mais dois bem diferentes ontem. Áh sim, se alguém souber de banquinhos de madeira a preços acessíveis...faz favor, avise.
Era isso.
São quatro porque é um pra cada membro da família. Sempre adorei banquinhos, e cores e flores e acho uma injustiça deixar que fiquem tão largados no tempo. Então, um dia achei banquinhos por R$9!!!!, comprei o que pude trazer no carro e pintei, cada um com algumas características dos donos. Porque banquinho tinha que ser como travesseiro, cada um com o seu!
Então o Chris ganhou um old rock school! Com flames e um disco, vinilzão, claro. O Enzo ganhou um panda que é a cara dele! A Isa ganhou joaninhas e um jardim porque ela é e sempre vai ser uma borboleta pequenina (lembra da música linda? "Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira, vivo no meio das flores procurando quem me queira"!). E eu...bom eu e Teodoro, Teodoro e eu, acabei criando esse gato dormindo bem na minha colcha. Já que tenho cahorros demais, tenho meu gato preto pendurado nas paredes, nos banquinhos e onde mais der.
àh sim, muitos outros vieram depois, todos feitos com banquinhos recicláveis. Ou seja, aqueles de móveis usados que ninguém dava mais nada por eles. Com tinta à base de água, dei um tapa no visual e já estão por aí na casa dos chegados. Depois posto mais fotos. Fiz mais dois bem diferentes ontem. Áh sim, se alguém souber de banquinhos de madeira a preços acessíveis...faz favor, avise.
Era isso.
Senta aí!
Hoje tava ouvindo aquela música, "Una Palabra" e pensando na vida e claro, descobri que fico melhor desenhando e inventado coisas. Uma mente ocupada faz milagres mesmo. Aí que consegui reunir algumas fotos dos primeiros banquinhos que pintei.
São quatro porque é um pra cada membro da família. Sempre adorei banquinhos, e cores e flores e acho uma injustiça deixar que fiquem tão largados no tempo. Então, um dia achei banquinhos por R$9!!!!, comprei o que pude trazer no carro e pintei, cada um com algumas características dos donos. Porque banquinho tinha que ser como travesseiro, cada um com o seu!
Então o Chris ganhou um old rock school! Com flames e um disco, vinilzão, claro. O Enzo ganhou um panda que é a cara dele! A Isa ganhou joaninhas e um jardim porque ela é e sempre vai ser uma borboleta pequenina (lembra da música linda? "Eu sou uma borboleta pequenina e feiticeira, vivo no meio das flores procurando quem me queira"!). E eu...bom eu e Teodoro, Teodoro e eu, acabei criando esse gato dormindo bem na minha colcha. Já que tenho cahorros demais, tenho meu gato preto pendurado nas paredes, nos banquinhos e onde mais der.
àh sim, muitos outros vieram depois, todos feitos com banquinhos recicláveis. Ou seja, aqueles de móveis usados que ninguém dava mais nada por eles. Com tinta à base de água, dei um tapa no visual e já estão por aí na casa dos chegados. Depois posto mais fotos. Fiz mais dois bem diferentes ontem. Áh sim, se alguém souber de banquinhos de madeira a preços acessíveis...faz favor, avise.
Era isso.
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Teodoro sempre foi gente
Bom resolvi fazer aquela exposição final de ano (que ainda não achei as fotos para postar) no SESC, com o nome "Teodoro , o gato que virou gente", pra mostrar as produções novas e os gatos de papel pachê. Um delícia fazer tudo. Mas agora, que a exposição virou praticamente itinerante, acho que Teodoro sempre foi meio gente. Se fingia de gato às vezes pra não pagar passagem. Uma dia me perguntaram se eu era como ele, e acho até que em muitas vezes nos confundimos. Sabe essa cara com olho compriiido, lá na frente. E sem boca, pra não falar besteira. Áh sim, agora ele já ganhou boca e ficou lindo. Vou tentar com força publicar as fotos mais recentes.
Por hora mostro o antigo.
Áh sim, voltei com os banquinhos, nova geração. Preciso de fotos, fotos.
Por hora mostro o antigo.
Áh sim, voltei com os banquinhos, nova geração. Preciso de fotos, fotos.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008
Então tá bom
Tá bom, tá bom, nem precisa falar nada não viu. O tormento e a vergonha na cara foram tanto que resolvi criar, bem no meio da tarde, um blog com as minhas produções, coisinhas e mais o que eu quiser colocar (que ótemo).
isso inclui ilustrações, banquinhos, quadros, camisetas, vestidos, e mais uma porção de cositas.
Por hora deixo avisado que estou com produção no vapor. A exposição "Teodoro, o gato que virou gente" está no Shopping JL e logo terá novo destino.
A marca Mixirica, minha e da Vera também está caminhando...devagar e calma, mas já deu seus primeiro passos.
No mais...muita coisa, agora, vai sair daquele quartinho pra ficar estampada por aqui. Apreciem sem moderação!
isso inclui ilustrações, banquinhos, quadros, camisetas, vestidos, e mais uma porção de cositas.
Por hora deixo avisado que estou com produção no vapor. A exposição "Teodoro, o gato que virou gente" está no Shopping JL e logo terá novo destino.
A marca Mixirica, minha e da Vera também está caminhando...devagar e calma, mas já deu seus primeiro passos.
No mais...muita coisa, agora, vai sair daquele quartinho pra ficar estampada por aqui. Apreciem sem moderação!
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