quinta-feira, 8 de maio de 2008

há tempos

Nossa, trocentos meses depois e eu nem lembrava mais do login...lamentável eu sei. Mas hoje, vendo os restos de um cogumelo gigante no quintal e minha cachorra dormindo de barriga pra cima no meio do mato...pensei em muitas coisas. na verdade a gente acaba esquecendo dessa efemeridade da vida. Um cogumelo...fica doida e deita de barriga pra cima, fica tudo certo depois (tomara).
Aí continuo a ler o livro da Isabel Allende. lindo, lindo, falando de uma conversa unilateral de mãe pra filha. Me vi numa série de partes. Quem me deu foi a Uli que já me havia alertado sobre essa semelhança. Tenho muitas dúvidas ainda sobre tanta coisa. Aí lembrei de coisas mais bocós sabe como? De umas alegrias bestas, de uma risada que nem sei mais se dou igual. Comecei como uma boa tentativa, e hoje como diz Isabell nos transformamos num globo cheio de dúvidas.
às vezes acho que me falta impulsividade, aí lembro da faculdade, em como mudei de casa rápido, da mudança, dos amores..do amor, esse que anda por aqui, mais barrigudo, roncador de vez em quando e como o tempo devora os sonhos, a gente se devora, se evapora. Quanto lamento! Acho que se tivesse 12 anos de nnovo não me reconheceria. memso porque era bom demais brincar de guerra de mamona com óculos de natação.
Não é como uma fase, mapode ser químico, talvez a falta do remédio. mas do silêncio não é. Tenho quase todo dia a companhia indiscutível e solene dele. Não me incomoda mais. me alivia. Aí observo com uma certa calma que nunca me pertenceu, acho graça de umas coisas...dessa cachorra tão meiga num corpo enorme de Rotweiller.
Parei com algumas produções, mas tem muita coisa na cabeça. Ainda.