sexta-feira, 18 de junho de 2010

Ao Minotauro

A bem da verdade, já me enchi de escrever poemas chamando teu nome, falando da tua risada, do teu jeito. Pelo simples fato de vc hoje ser uma figura mitológica. Como Hércules, como Minotauro. Ah sim, o Minotauro,que nada sabe a não ser entrar em labirintos e buscar faminto outro desavisado ser.
O que te falta?
Me diz, Minotauro.
Você que come cabeças e corações, devora os dias, me diz, como é possível viver pela metade, de dia tecer a colcha, à noite desmanchá-la.
E ter pesadelos que me avisam, passarinhos que entram pela janela
Como é possível fazer versos para o invisível?

Uma ode ao imaginário, ao inconsciente que se apaixonou incondicionalmente por tua risada e hoje vaga por esse labirinto, cego.
Um brinde às mariposas.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Simples

A conversa é bastante simples, você evapora e eu respiro.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Invernos

Eu ontem pensava sobre o não ser. Senti falta de saber a direção correta, se é que tenho um norte. Minha bússola dá voltas como se estivesse em pleno espaço. Me encontro parada entre um segundo e outro.Queria saber o suficiente, e deixar essa alma quieta. Hoje não me sinto grande, como em outros dias. De pés gelados circulo pela casa enquanto ainda faz silêncio, e sinto um pouco de vergonha. Tenho meu próprio inverno.