terça-feira, 8 de março de 2011

Cisne Negro



Assisti ontem Cisne Negro e fiquei pensando se a vida toda a gente não fica sendo cisne branco...morrendo a cada tantinho, ou cisne negro...querendo que o resto morra. E dá uma tristeza não?! Pois minha irmã disse que talvez, se a gente pensasse menos, viajasse menos na maionese, as coisas talvez fossem menos obscuras. A gente tem mania de querer entender, percebeu?

Não sei se isso é coisa exclusiva de mulher, mas homem, a que me consta, enlouquece por outras coisas. Mulher tem essa fixação parece de querer resolver o que está perdido, obscuro. E ás vezes pra complicar as coisas nasceram assim...complicadas e obscuras, porque essa é a natureza delas e ponto. Mas fica complicado entender. Como é que não se muda?

Devem ter milhares de análises sobre o filme...imagino, estudos sobre esquizofrenia, relações doentias, não entendimento do real e por aí afora. Mas o que realmente pega é a sensação de uma hora ser normal e outra de ver crescer penas negras em vc. Todo mundo já sentiu isso?! Não lembro se foram penas, e nem sei sei se eram de cisne (claro, porque de galinha seria o fim), mas há momentos em que a gente é esse tal cisne negro. Essa raiva do mundo essa coisa furiosa, que quer passar por tudo, de desprender e por fim...ser.

Enquanto isso o outro lado, branco e fofo, a espera de um milagre, fica ali, levinho, flutuando de um lado a outro, até levar uma invertida do mundo! No fim de tudo somos metades.

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