Talvez você não conheça a Ana, mas eu vou contar uma história pequena sobre ela. A Ana é uma mulher linda. Não dessas de revista, mas daquelas que oferecem balas de goma quando a gente visita ela no trabalho. Ela tem 3 filhas, bem parecidas com ela, e eu às vezes quando passeava com ela pelo centro me achava meio filha também.
A Ana é parecida com alguma figura mitológica, uma mistura da fada da Cinderela, com uma Sininho desbocada. Quando ela ri, tudo ri. Quando ela se entristece é porque uma pessoa qualquer deixou de acreditar nas coisas. Ela tem mania disso, de acreditar.
Ana tem o seu Eduardo, com quem ela divide os dias e noites. Eduardo também não parece ter vindo daqui. Sorri meio cansado quando precisa acompanhar as meninas a alguma loja e eu mesmo já vi ele dormir sentado, sem dar um pio. Fala tranquilo, conta piada boba e engraçada e está ali, com suas quatro mulheres, repleto de amor.
Um dia veio um silêncio, foi quando hoje pela manhã o coração dele parou, ele voltou pro lugar lindo de onde ele veio, mas a Ana ficou. Ela me disse: “A gente precisa aprender a celebrar a vida, a qualquer hora. A gente junto tomava água e brindava”.
E sorria, e amava...eu sei Ana.
Meus queridos Ana e Edu...ainda tenho tanto que aprender.
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